na sala
“Moitas, árvores, nuvens, mesmo o asfalto da estrada exalavam um fulgor que provia nem da luz daquele dia, nem da estação.”
(fotos em breve)
Uma etapa de uma pesquisa que começou em Marseille em 1993, e foi desenvolvida no ano 2003 que passamos no Sul da França, em Aix-en-Provence.
Do que se trata?
A idéia inicial consistia em aventurar-se no retrato contemporâneo de
uma paisagem, um lugar, uma realidade à qual os historiadores da arte
associam uma certa paternidade da arte moderna, pela insistência, há
mais de cem anos, do trabalho de Cézanne (abrindo o caminho para as
especulações do cubismo analítico e depois sintético)
A nossa proposta consistia em dar uma volta completa em torno da montanha Sainte-Victoire dentro de um raio de 9 km do ponto chamado Baou de Vespré (1010 m de altitude), estabelecido como centro possível da montanha; de marcar no círculo obtido 9 pontos de vista, equidistantes.
Enfim ir aos lugares, com a idéia de optar para cada um dos pontos de um recurso plástico, tendo em vista uma representação ilimitada da famosa Sainte-Victoire.
O que apresentamos na sala aparenta-se a essa vontade.